Eleições 2012


Pensei muito, mas muito mesmo sobre escrever este post, pois sei que a polêmica é grande quando se fala na postura de quem está comandando a cidade ou quem pretende comandar, ou ainda quem está envolvido na administração. E pensando justamente nessas pessoas que estão envolvidas nessa administração, ou melhor, numa pessoa em especial, Alexandre Schneider é que me animou a colocar meu ponto de vista sobre qual caminho tomar nessas eleições. 
E para começar faço um paralelo entre uma gestão de um espaço micro (uma escola, com 200 ou 500 crianças, mais ou menos) e um espaço macro (nossa cidade, São Paulo, com mais de 10 milhões de habitantes).
Uma escola onde se tem uma gestão experiente, um foco, um espaço pequeno e um número reduzido de pessoas, as quais participam democraticamente. Um paraíso para se gerir. São poucas as preocupações, como por exemplo: administrar os recursos humanos e  financeiros, prestar contas desses, preocupar-se com o atendimento das necessidades daqueles que compõem o espaço e do próprio espaço, preocupar-se com a violência e soluções para exterminá-la, traçar e alcançar os objetivos que são estudados pelos membros desta instituição  e mais um pouquinho. Pois é, apesar de um espaço lindo e pequeno não é o paraíso. Existem problemas relacionados a todos os itens citados. Alguns resolvidos facilmente, outros são estudados, conversados, planejadas estratégias, mas ainda persisitem. Poucas preocupações? Competência e honestidade, qualidades importantíssimas para a realização de diferentes conquistas, mas não suficientes para se evitar julgamentos de que fariam melhor se estivessem no lugar. A velha história de ser pedra ou vidraça.
Eu já me vi na condição de pedra quando estava na sala de aula e achava que alguns caminhos escolhidos pela direção e coordenação poderiam ser diferentes, que alguns problemas poderiam ser solucionados com mais facilidade. No entanto, hoje, como coordenadora pedagógica, vejo que as coisas não são tão fáceis assim, mas que devemos potencializar as diversas coisas boas que acontecem todos os dias, investir no compromisso de cada um e ter foco.
Pensar em se administrar a cidade de São Paulo talvez seja pensar numa escola milhões de vezes maior. Será que a solução para diferentes problemas é descartar ou aperfeiçoar? É se pensar em erros cometidos e tentar acertar, ou simplesmente desistir e começar do zero?  Qual a nossa postura diante dos planos para o nosso município? Arriscar ou colaborar para que o caminho que estamos percorrendo dê certo? 
Podemos observar que o Serra, enquanto administrador errou muitas vezes, mas também acertou muitas vezes. Um dos acertos foi escolher Schneider como cúmplice de suas ações, pois tenho segurança de que ele vai influenciar, e muito as decisões que serão tomadas daqui por diante para a nossa cidade.
Desse modo, colocar minha opinião de forma tão aberta veio do sentimento que não cabe mais em mim de se passar tantos anos sem poder ter uma figura que passa tanta confiança, como nosso ex- Secretário Municipal de Educação de São Paulo me passa hoje, o qual, como vice-prefeito, acredito que  pode fazer a diferença.
Boa sorte para nós.


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